28 de mai. de 2013

Exception: Capítulo 2 - Wanna Die



POV Samantha

Havia algum tempo em que eu estava acordada, porém fingir está dormindo para escutar a conversa de dois homens que estavam tendo uma pequena discussão ali dentro daquele lugar, que eu não tinha noção aonde era, só sei que eu estava deitada em uma extensão macia que eu defini uma cama ou colchão.

– Ela vai ficar bem? – Uma voz masculina questionou enquanto sentia algo me tocando.

– Sim senhor Bieber, mas talvez ela nunca esqueça os acontecimentos dessa noite. – Outra voz mais madura respondeu. – Você pode me contar mais detalhes do que estava acontecendo quando você a salvou dos tais homens que tentaram violenta-lá?

– Tudo oque eu sabia foi o que eu te disse. 

– Sendo assim, meu trabalho por aqui acabou, qualquer coisa chame um psicologo, e não esqueça, ela precisa de atenção, distração ou algo que possa esvaziar sua cabeça dessas lembranças ruins.

O dono da voz oposta riu sarcástico.

– Desculpe doutor, sou um homem muito ocupado, não tenho tempo para isso. 

– Tudo bem senhor Bieber, você pode me levar até a porta?

O homem na voz mais madura não ouve resposta, e logo depois de um tempo escutei a porta bater. Pela primeira vez depois que acordei, pude abrir meus olhos tendo a visão daquele quarto enorme aonde eu me encontrava deitada em uma cama de casal envolvida por lençóis. Meu corpo estava coberto pelas minhas peças intimas e oque não saia da minha cabeça era, que lugar era aquele? Eu quase não conseguia me lembrar do que aconteceu antes de eu vim para cá, pensei em fugir, ou pular a janela mas o fato de eu estar apenas com roupas intimas me impediam. O que eu faria? eu não faço a minima ideia. 

POV Logan

Entrei no quarto aonde Justin deixou a garota em que ele salvou a algum tempo atrás. Ela se encontrava sentada na cama, fitava a parede, parecia esta perdida em pensamentos sem fim. Me aproximei dela, e ela finalmente notou minha presença se esquivando para a beirada da cama rapidamente me olhando assustada.

– Não precisa ficar com medo, não vou te fazer mal. – Comecei.

– Quem é você? – Ela perguntou cobrindo seu corpo com o lençol.

– Logan, e você, quem é? – Sentei na cama cruzando os braços.

– Samantha, oque fez comigo? que lugar é esse... – A interrompi.

– Ei, eu não fiz nada com você, Justin fez. – Ri pela cara que ela fez. – Não é isso, ele te salvou.

Ela ficou pensativa, e se confortou novamente na cama e eu me sentei na ponta da cama.

– Você mora aqui? – Ela perguntou olhando em volta.

– A maior parte do tempo. – Sorri – Você não ta se sentindo bem não é?

Ela assentiu abraçando seus braços fazendo com que eu me sentisse desconfortável, naquela hora meu estomago foi ao chão.

– Por que não toma um banho? – Ela levantou o olhar, o direcionando a mim, mas continuou em silencio. – Você pode se sentir melhor...

– Eu não tenho roupas. – Ela resmungou.

– Eu posso te arrumar umas, não pode ser do seu tamanho, e nem do seu gosto, mas você pode ficar mais avontade.

– Tudo bem. – Me levantei indo em direção a porta. – Ah... Logan? – Me virei.

– Eu.

– Obrigada. – Ela sorriu pela primeira vez durante a nossa conversa, fazendo com que eu também sorrisse.

– Sem problemas. – Sai fechando a porta.

POV Samantha

Definitivamente não há apenas pessoas ruins no mundo, ou há? Logan era um amor de pessoa, ou não? ele poderia estar fingindo, eu não sei oque aconteceu depois que minhas vistas se escureceram e eu apaguei. Fui retirada de meus devaneios ao ver Logan me chamar.

– Samantha? – Ele me chamou outra vez.

– Sam...

– Oque? – Ele arqueou as sobrancelhas.

– Me chame apenas de Sam!

– Então tá Sam. – Ele sorriu. – Aqui está as roupas, use aquele banheiro. – Ele apontou para uma porta que havia dentro do quarto. – Acho que tem toalhas lá dentro.

– Ok.

– Fique avontade. – Ele novamente saiu do quarto, me deixando sozinha.

Respirei fundo e fui até o banheiro, minhas vistas ficaram escuras fazendo com que eu cambaleasse lutando contra a tontura, mas aquilo foi passageiro e novamente eu estava com as vistas normais e disposta a tomar um banho. Entrei no banheiro, admirando tudo ao meu redor, se aquela suite aonde eu estava era daquela maneira, imagine o resto da casa. Nunca me acostumei com luxo ou coisas finas e de marca, sempre fui criada na mais pura simplicidade, por isso trabalhava desde os 14 anos para ter as coisas que gosto, comprar meus cds, roupas, sapatos e todas as outras coisas que me agradavam. Retirei minhas peças intimas entrei no box, ligando o chuveiro e deixando a água cair pelo meu corpo, me trazendo uma sensação de conforto. Fiquei ali por algum tempo, evitando pensamentos ruins. Nunca desejei isso em toda a minha vida, e acho o maior caso de ingratidão de qualquer ser humano, mas naquele momento, eu queria morrer. Depois de um tempo desliguei o chuveiro e me enrolei em uma toalha, abandonei o banheiro, levando comigo apenas meu sutiã. Quando tive a visão do quarto, me surpreendi com um garoto loiro, analisando as roupas que Logan me trouxe. Notando a minha presença naquele comodo, ele deixou as roupas na cama rapidamente e me olhou.

– Você está melhor? – Ele perguntou meio constrangido.

– Sim estou, obrigada. – Nós dois olhamos em volta, mas logo nossos olhares se encontraram novamente. – Desculpe a pergunta, mas... quem é você?

– Justin, Justin Bieber! – Ele sorriu. – E você é...?

Justin? Sim era o garoto que havia me salvado e que eu era eternamente grata.

– Samantha, mas pode chamar de Sam.

– Tudo bem Sam, essas roupas... – Ele olhou as roupas que ele deixou na cama desajeitadamente.

– Logan me emprestou para que eu tomasse um banho. – Disse desajeitada, já que ele estava observando meu corpo coberto apenas pela toalha.

– Ah tá. – Ele balançou a cabeça provavelmente saindo de um transe. – Seus pais não devem estar preocupados?

Ele cutucou minha ferida sem nenhuma maldade, fazendo com que eu engolisse o choro.

– N-Não, tenho certeza de que eles não estão. – Resolvi não contar, não entrar em detalhes sobre o acontecido.

– Durma, amanhã mando alguém te levar em casa. – Ele deu meia volta andando em direção a porta.

– Obrigada.

Ele se virou lambendo os lábios.

– Oque?

– O-Obrigada por.. ter me salvado, eu não sei oque teria acontecido comigo se não fosse por você.

Ele assentiu, mas não disse nada e saiu do quarto. Ele era tão bonito, assim como Logan, mas era diferente, não carregava aquela simpatia de Logan e sim uma feição misteriosa e ao mesmo tempo tenebrosa fazendo com que eu ficasse tão nervosa ao me dirigir a ele. Fui até a cama depois de piscar o olho repentinamente tentando entender oque aconteceu naquele quarto. Peguei as roupas em minhas mãos, separando uma a uma, analisando as. Logan me trouxe a parte de baixo de um moletom cinza, uma boxer preta e uma camiseta que ficaria anorme em meu corpo branca. Vesti as peças rapidamente e me olhei no espelho, bom era melhor do que nada. Abri a porta, eu estava com sede mas não sabia a quem decorrer, eu iria ficar constrangida em cobrar algo a qualquer ser daquela casa enorme. Caminhei pelos corredores descalça e desci até uma sala aonde 4 garotos estavam jogados no sofá desajeitadamente. Corei ao perceber que os olhares deles estavam sobre mim, abaixei a cabeça e quando ia dizer algo, uma voz masculina começou.

– Essa tá com você Drew? – Um garoto moreno, que me olhava com os olhos cerrados perguntou.

Drew, mas quem é Drew? Um dos garotos que estava ali presente, conclui sem certeza.

– É uma longa historia. – Justin disse lambendo os lábios.

– Pelo visto, as roupas não ficaram tão ruins. – Logan se levantou vindo até mim com um lindo sorriso no rosto.

Logan me segurou com uma mão, fazendo com que eu desse uma volta. Ele avaliava meu corpo, assim como os outros garotos, naquela hora eu com certeza eu me encontrava em tons de vermelho, as minhas bochechas queimavam em vergonha e constrangimento.

– É. – Eu forcei um sorriso.

– Me desculpe. – Logan disse notando meu constrangimento. – Não era a minha intenção te constranger.

– Não tudo bem. – Balancei a cabeça demonstrando compreensão.

– Oque faz aqui em baixo? – Justin perguntou.

– Eu estava com sede. – Redirecionei meu olhar a ele, que desviou e retirou seu celular do bolso.

– A cozinha é ali. – Ele disse apontando ainda olhando a tela de seu celular.

– Obrigada.

Caminhei até a cozinha, mas não pude deixar de ouvir o comentário do loiro de olhos claros que se manteve em silencio "Acho que vocês esqueceram de pendurar a placa de pensão ali na frente." Ele era tão desagradável, a maneira que ele me olhava, a maneira em que ele soltou aquele comentário fez com que meu estomago revirasse, porém, continuei minha caminhada até a cozinha, apenas fingi que não escutei.

CONTINUA

Gente cldksjcsmkd eu tinha postado sem querer e ficou errado, me desculpem, mas ta ai o capítulo certinho.  Desculpem a demora e eu fiquei felizona quando vi os comentarios, comentem ai e me deixem feliz. Se quiser ser avisada deixa seu user no final do comentario. Ah e eu atualizei os personagens a capa, sinopse e fiz um trailer õ/ Clique aqui para ver. Trailer p vcs ;3

#Lara

27 de mai. de 2013

ALAYLM: Capítulo 10 - I'm here



POV Katheryn

Não, ele não viria atrás de mim. Não é como algo normal, como uma casa normal, ou como um relacionamento normal, se é que temos um relacionamento. Justin não pode vir aqui e falar comigo sobre isso, apenas nós sabemos dos ultimos acontecimentos. Ele não pode chegar, cumprimentar meus pais e fazer uma pergunta como "Katheryn está?" meu pai, ou minha mãe responderiam e mandariam ele subir até meu quarto aonde poderíamos conversar e debater sobre tudo oque anda acontecendo, por mais que eu queira as coisas não são assim. Não podemos sair para comer uma simples pizza, ou planejar um programa qualquer ou uma noite com os amigos. Não podemos fazer tantas coisas, a maioria das coisas que pessoas normais fazem, enquanto lagrimas rolam pelo meu rosto involuntariamente, eu não tinha nem mesmo a certeza se tudo isso não passava apenas de uma pequena atração, eu não sabia dos seus sentimentos, dos seus pensamentos, não tenho certeza de suas vontades ou dos seus planos. Podemos ser apenas uma aventura, uma descontração, mas eu não quero isso, existem tantas coisas que eu não quero e estão prestes a acontecer, e como se essa vida não fosse minha, por que a vida não é feita de escolhas? Repousando minha cabeça em meus travesseiros, minha necessidade era um abraço confortante ou qualquer outra coisa que me deixasse bem. Estava sonolenta, meus olhos se fechavam lentamente e eu lutava contra a vontade de dormir  mas foi em vão, acabei adormecendo ali entre as cobertas e os travesseiros.

[...]

Acordei com o sol invadindo meu quarto, eu havia esquecido de fechar as cortinas noite passada. Depois que fiz minha higiene matinal desci as escadas me direcionando até a mesa, não encontrei ninguém pelos corredores, em um dia aquele lugar estava lotado e no outro, não havia nem uma alma viva.

– Hãh... Oi. – Cutuquei umas das empregadas que estavam colocando a mesa.

– Bom dia senhorita Katheryne! – Ela sorriu servindo um suco pra mim.

– Bom dia, aonde estão meus pais? – Retribui o sorriso.

– Seus pais estão viajando, mas chegam ainda hoje.

– Viajando? – Perguntei surpresa.

– Sim, qualquer coisa estou na cozinha.

– Ok, obrigada. – Sorri.

Dia perfeito para que eu conseguisse sair do meu castigo, quando terminei de tomar café, fui até a garagem submersa, peguei qualquer chave. Fui até o portão principal aonde demoraram um pouco a ser aberto.

–Ah... Silver, você pode abrir para mim?

– Desculpe senhorita Katheryn, ordens da sua mãe.

– Oque? – Pronto, minha vida agora vai ser ficar trancada pra sempre dentro daquele palácio.

– Antes de partir, sua mãe me deu ordens para que eu não deixasse você sair.

– Mas ... – Me interrompi, afinal Silver não tinha culpa. – Tudo bem, tenha um bom dia.

Ele assentiu sorrindo e eu voltei para dentro com o carro, pensando nas maneiras que eu tinha de arranjar uma surpresa a minha mãe. Foi ai que tive a ideia de conseguir uma surpresa a ela, mas eu precisaria da ajuda de alguém. Sai do carro com meu celular em mãos e disquei o numero de Chaz, depois de algum tempo ele finalmente atendeu.

– Chaz?

– Eu

– Oque ta fazendo?

– To jogando video game... ãhn.. quem é?

– Katheryn. – Revirei os olhos, como ele não me reconheceu.

– Ah, oi, tudo bem?

– Tudo. – Ri fraco. – Você pode me responder uma coisa?

– Posso (?)

– Você estava na minha festa de noivado?

– Você ta noiva? – Seu tom de voz mudou me divertindo.

– Então isso foi um não?

– É, isso foi um não, minha tia que foi.

– Você sabe se ela tem algum video, foto, ou entrevista?

– Ela leva isso pro escritório no centro, mas acho que posso dar uma olhada.

– Por favor, faça isso.

Ficamos em silencio por algum tempo, enquanto Chaz procurava. Ouvi alguns barulhos, ele concerteza estava vasculhando tudo atrás de algo que eu solicitei.

– Katy?

– Sim.

– Eu achei um Cd, com videos e poucas fotos.

– Perfeito. – Comemorei vitoriosa. – Você pode trazer esses materiais para mim?

– Eu não sei. – Ele disse pensativo. – Pattie pode não gostar.

– Eu vou tirar uma copia, depois te devolvo e fica tudo bem. – Ele não me respondeu. – Chaz por favor! – Supliquei.

– Tá, daqui a pouco eu to ai.

– Obrigada.

Desliguei o telefone exalando alegria mas logo depois fiquei entediada jogada naquele sofá bolando meus planos, para iludir minha mãe, e se tudo acontecesse de acordo com os meus planos, iria dar tudo certo.

– Senhorita Katheryn?

A voz de uma das governantas me retirou do transe.

– Sim. – Pisquei o olho diversas vezes.

– Há um rapaz lá em baixo querendo falar com você.

– Ah, eu estava esperando por ele, obrigada.

– De nada. – Ela saiu.

Desci as escadas rapidamente, até perceber oque aquele não era Chaz, e sim Justin.

– Justin? oque faz aqui? – Ele se virou.

– Precisamos conversar. – Ele se aproximou de mim.

– Não temos nada para conversar, eu estava a espera de Chaz, e não de você.

– Eu estou aqui e eu vou falar com você! – Ele disse entre dentes.

– Mia sabe que você está aqui? – Ele franziu o cenho. – Afinal de contas, ela é sua namorada não é?

– Oque? – Ele riu fraco. – Você ta ficando louca?

– Vamos conversar no escritório. – Me notifiquei de que as paredes tem ouvidos.

Ele assentiu mas não disse nada, e logo depois me seguiu pelas escadas. No corredor, entrei na primeira porta, que era o antigo escritório do meu pai, estava abandonado a alguns meses mas continuava limpo e bem conservado.

– Admita que você passou a noite com ela. – Fechei a porta adentrando o escritório.

– Eu não passei a noite com ninguém, da onde você tirou isso? – Ele me encarava incrédulo.

– Ryan me disse. – Cuspi as palavras.

– Ryan não sabe de nada, eu não passei a noite com ninguém. – Ele deu uma pausa e sorriu irônico. – Mas e você Katheryn? pelo que eu sei, não sou eu que estou noivo, eu tenho que aguentar ver você e seu noivo por ai sorrindo e andando de mãos dadas, e olha só eu aqui, esperando por você.

Aquelas palavras me fizeram perceber o quanto eu estava sendo infantil, aquilo conseguiu me amolecer de uma forma que eu quisesse apenas o abraça-lo e não soltar por um bom tempo.

– E-Eu sinto muito. – Franzi os lábios.

– Katheryn, eu preciso que você confie em mim, eu não quero ninguém a não ser você. A Mia me beijou, mas foi forçado, eu não queria e não quero.

– Eu confio em você. – Segurei sua mão fazendo com que ele sorrisse e me fizesse sorrir junto.

O abracei forte arrancando um gemido dele, que logo depois me envolveu em seus braços e riu.

– Você trouxe o Cd? – Perguntei olhando em seus olhos.

– Trouxe, mas pra que você quer isso? – Novamente ele franziu o cenho...

CONTINUA

Demorei mas postei, desculpem é que eu to de castigo. Comentem oque estão achando e obrigada pelos comentarios, fico muito feliz ao saber que vcs estão gostando.
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18 de mai. de 2013

ALAYLM: Capítulo 9 - Fool me






– Quem é aquele cara esquisito?

Ele não me respondeu de imediato, na verdade ficou pensativo, seus olhos observavam o céu, quando pensei em abrir a boca para cobra-lo uma resposta, ele finalmente me respondeu.

– Ninguém Katy. – Ele disse ainda mirando seu olhar ao céu

– Ninguém? – Respondi o olhando incrédula.

– É só um cara que também corre em rachas.

– Oque você quer que ele faça? 

– Curiosa você né. – Ele riu.

– É, isso tava entalado aqui.

– Nada, é que ele... ele ficou com um carro meu uma vez e... – Ele gaguejava muito, não dava pra acreditar. – ele acabou com meu carro, só quero que ele arrume e me devolva. 

– Tem certeza? – Desviei o olhar.

– Tenho, por que? você não acredita em mim? – Ele parou de sorrir derrepente.

– Deveria? – Voltei a olha-lo.

– Sim, por que não?

– Por que você não parecia ter certeza ao falar aquilo. – Eu odiava mentiras, e queria que ele me falasse a verdade já que eu tinha a certeza de que aquela não é a verdade, mas a ironia disso tudo e que uma mentirosa odeia mentiras.

– É a verdade, você pode acreditar em mim Katheryn.

– Tudo bem, você pode me levar para casa? – Pedi mordendo meu lábio inferior.

– Por que?

– Eu tenho que ir! – Ele balançou a cabeça negativamente lambendo seus lábios.


– Tudo bem.

Entramos no carro, e estava tudo tão tenso, ficamos em silencio o caminho inteiro, mas quando paramos o carro na mesma rua que ele me deixou na primeira vez em que nos vimos, o silencio foi quebrado por ele.

– Por que você está assim? – Ele suspirou retirando as mãos do volante.

– Eu estou normal. 

– Não, não está. – Ele estava se alterando.

– Sim eu estou, agora se me permite, eu tenho que ir. – Abri a porta e ele segurou meu braço. 

– Katheryne... 

– Tchau. – Dei um tranco em meu braço me soltando e batendo a porta.

Andei rapidamente entrando finalmente no palácio, oque será que ele está escondendo de mim? isso não saia da minha cabeça até que fui retirada dos meus pensamentos pela voz feminina de minha mãe.

– Aonde você estava? – Ela perguntou cruzando os braços.

– Almoçando com o Cody? – Respondi como se aquilo fosse obvio. 

– Não, Cody chegou em casa a algumas horas, mas e você? aonde estava? – Como ela sabia? Vou me ferrar.

– Como você sabe? Quer dizer, eu estava... – Demorei pouco tempo para inventar qualquer coisa. – Não posso falar, vai estragar a surpresa. – Merda, que surpresa oque Katheryn? pra que diabos eu falei isso?

– A mãe do Cody disse que ele havia chegado a um tempo quando falavamos pelo telefone, escute Katheryn, sei que não há surpresa nenhuma, então quero que você suba até seu quarto, e não saia de lá até resolver me contar a verdade.

– Eu não sou uma criança, portanto, não preciso que você me der ordens. – Respondi fazendo com que ela cerrasse os olhos fixando seu olhar em mim.

– Eu sou a sua mãe, e te dou quantas ordens eu quiser, agora suba e não me responda assim nunca mais.

Eu queria e iria evitar o máximo controversas com minha mãe, não queria mais questionamentos, não queria mais atenção em tudo oque faço, então apenas dei de costas me redirecionando a escada e a deixando ali a me observar subir as escadas. Entrei no meu quarto me sentindo uma completa idiota e infantil, posso odiar mentiras, posso odiar que as pessoas me enganem mas aquela cena no veículo de Justin foi tão desnecessário quanto todas as perguntas de minha mãe cada vez que chego em casa. Eu não deveria ter exigido tanta informação, eu não deveria deixar que minha curiosidade transparecesse. Me joguei na cama suspirando aliviada ao estar em um dos únicos lugares aonde me sinto bem. Depois de muito tempo jogada naquela cama de uma forma confortável escutei chamados acompanhados de batidas na porta, Ryan me chamava ao outro lado da porta.

– Está aberta. – Gritei.

Ryan entrou se sentando na cama, me ajeitei o olhando sem entender o por que dele não está sorrindo, como de costume.

– Ryan? Aconteceu alguma coisa? – Questionei me aproximando dele.

– Aonde você dormiu na noite passada? – Engoli em seco.

– Como aonde eu dormi na noite passada?

– Não tente Katy, você pode enganar a mamãe, não a mim. – Só vi Ryan sério assim, no dia em que ele descobriu que eu e Christian havíamos nos beijado, ele exigiu explicações, achou que Chris só queria ser próximo a mim para se aproveitar e nunca mais o tratou normalmente.

– Como sabe? – Derrepente toda a minha familia anda me espionando ou oque?

– Meus carros tem rastreador, com quem você estava Katheryne? – Chamou de Katheryne, não é bom sinal.

– Eu não estava com ninguém, apenas sair para pensar, você sabe que eu estou meio que "estranha" quanto a esse noivado. – Ele entortou a boca.

– Você sabe muito bem que eu posso puxar mais informações no rastreador, não sabe? – Maldita hora em que eu peguei os carros de Ryan sem pensar.

– Tá Ryan, eu estava com Justin.

– Oque vocês estavam fazendo? – Ele fechou a mão em punhos.

– Nada, apenas conversando. – Conversando? não sei se deveria ganhar o prêmio de melhor atriz ou melhor mentira mal formulada.

– Conversando? – Ele riu pela primeira vez durante nossa conversa. – Katheryn, ele não é seu amante, ou é?

– Oque? Amante? – Forcei uma risada ao máximo para parecer sincera. – Não, mas mesmo que estivessemos tendo algo, ele não seria meu amante, eu e Cody não somos nada um do outro, isso é apenas um teatro, uma novela, não tem nenhum significado real, é apenas faixada.

– Eu sei mas, prefiro que você não se envolva com Bieber. – Ele balançou a cabeça negativamente.

– Por que?

– Katy, ele não é pra você. Bieber tem mulheres aonde quer que ele vá, agora mesmo, passei em frente a um bar aonde ele estava se comendo junto com uma loirinha. – Ele riu e eu ri sem humor sentindo o ódio queimar em minhas bochechas.

Filha da puta, ele tava com a Mia, então e isso que ele faz quando não está comigo? e eu que realmente achava que significava algo para ele.

– É eu sei como ele é, mas pode ficar tranquilo, eu vou ficar bem longe dele.

– Assim espero. – Ele passou as costas de sua mão em meu rosto. – E não durma mais fora de casa mocinha, ou você vai ter problemas. – Ele me fez rir.

– Pensei que meu pai era o Martin. – Ele riu.

– E é, mas estou aqui pra fazer oque ele não faz.

– Acho que você será um pai muito chato. – Dei língua.

– E você uma mãe desnaturada.

– É, isso é verdade. – Rimos.

– Vamos, na verdade eu vim aqui pra te chamar para jantar.

– Não estou com fome.

– Acho melhor você não desafiar nossa mãe. – Ele se levantou indo até a porta.

– Tá, eu vou. – Bufei me levantando da cama.

POV Justin.

Já estava de saco cheio de tanto aguentar a Mia forçando a barra, aquela vadia me beijou e até agora tá aqui em cima de mim falando a horas. Eu estava bebendo um pouco, tentando entender o por que da Katheryn ter ficado daquela maneira comigo, acho que ela percebeu que eu inventei a primeira coisa que me veio na cabeça. Ela não pode saber a verdade, oque ela iria pensar de mim?

CONTINUA


Hey gostaram? comentem, oque vcs acham que o Justin aprontou?
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15 de mai. de 2013

Exception: Capítulo 1 - You found me




POV Samantha

Mais um dia em que eu voltava para casa, depois de um longo dia de trabalho. Aquela noite estava diferente, na verdade acho que não havia nada de errado com a noite, e sim comigo. Sentia algo diferente dentro de mim, apressava meus passos cada vez que meu estomago revirava de uma forma desconfortável, meu coração estava doendo, mas eu não sei o verdadeiro motivo para que eu estivesse me sentindo assim. Depois de caminhar com muito nervosismo pelas ruas de Atlanta, finalmente me encontrei próxima a minha casa. Havia um carro preto estacionado a frente dela, estranhei, não tinhamos carro, meu pai o apostou em um jogo, não costumávamos receber visitas. Entrei em casa, estava tudo normal, tudo em seu lugar, mas não notei a presença de meu pai.

– Pai? – O chamei olhando em volta.

– Olha só quem chegou! – Uma voz masculina soou pelos meus ouvidos, fazendo com que eu me arrepiasse e quando me virei havia um homem alto parado na escada sorrindo.

– Quem é você? – Dei um passo para trás, eu não o conhecia, nem mesmo de vista e estava começando a ficar com medo.

– O dono dessa casa, acho que você não deveria está aqui. – Ele disse sarcástico.

– M-Mas, como assim? – Meu pai não havia feito outra besteira, por favor Deus, que não seja oque eu estou imaginando.

– Assim gata. – Ele se aproximou de mim me olhando dos pés a cabeça. – O fracassado do seu pai...– O interrompi.

– Meu pai não é nenhum fracassado. – Elevei o tom da minha voz.

– Calada! – Ele apertou meu rosto com força fazendo com que meus olhos brilhassem com as lágrimas que estava se formando. – Como eu ia dizendo, seu pai apostou essa casa comigo em um cassino e adivinha. – Ele riu. – Ele perdeu, agora dá o fora daqui antes que eu me arrependa de ter deixado você sair. – Ele próximo ao meu ouvido, senti seu halito quente no mesmo e logo depois ele me soltou com brutalidade.

– Cadê meu pai? – O fuzilei com ódio. 

– Por que não ver você mesmo?

Ele colocou suas mãos em minhas costas me guiando até a cozinha, aonde procurou pelo interruptor. Quando as luzes foram acesas me deparei com a pior coisa que qualquer pessoa pode ver. Meu pai estava erguido por uma corda em seu pescoço, eu não tinha o hábito de chorar na frente de ninguém, isso para mim era fraqueza e eu não gostava de demonstrar qualquer tipo de fraqueza ou algo que faça com que eu me sinta inferior, mas naquele momento não conseguir segurar, desabei em lágrimas enquanto minhas mãos soavam e eu tentava me manter o mais calma possível. Meu pai havia cometido suicídio e nem se quer pensou em mim, me deixou sozinha. Não consegui me mexer, era como se meus pés estavam fixados ao chão de uma forma tão firme e profunda, que eu não conseguia nem dar um passo a minha frente. Fiquei fitando seu corpo erguido pela corda em seu pescoço, sua pele pálida e seus lábios em tom de roxo por algum tempo até que fui retirada do transe com aquele brutamonte agarrando meu pulso grosseiramente me guiando pela casa de qualquer jeito. Nunca pensei que isso iria acontecer, mas ele abriu a porta e me jogou no chão com brutalidade fazendo com que eu apoiasse o peso do meu corpo em um de meus braços causando uma enorme dor em toda a região.

– Caia fora, e nunca mais volte aqui. – Ele rosnou feroz.

A porta foi batida na minha cara, fazendo um enorme barulho. Tentei me levantar, mas meu braço doía e meu corpo estava pesado. A imagem de meu pai pendurado pelo pescoço naquela corda não saia da minha cabeça, estava acabando comigo, me deixando mais frágil do que eu me encontrava. Pensei em voltar novamente adentrando a casa, a procura de explicações, mas pensei nas consequências, pensei no que aquele homem ser poderia tentar contra mim, ele poderia me violentar, me matar ou tentar qualquer outro tipo de coisa contra mim, que me encontrava tão insignificante naquela rua, jogada como um lixo. Me levantei e andei sem rumo, abraçando meus braços completamente arrepiados, as lágrimas rolavam pelo meu rosto inconsequentemente. As pessoas me olhavam com compunção, oque me fazia me sentir um nada, um verdadeiro lixo. Eu poderia ir até a casa da minha mãe, se eu ou menos soubesse quem é a sujeita, meu pai me disse que ela era uma prostituta, que o seduziu quando ele estava sobre efeito de álcool excessivo, depois de um tempo ela disse a ele que estava gravida, e tinha certeza de que ele era o pai, disse que iria abortar, mas meu pai não permitiu e assim que eu nasci, meu pai me contou que ela nem mesmo me olhou, e me entregou a ele, como se eu fosse qualquer coisa sem valor, por isso passei minha vida inteira me julgando um erro, mas eu apenas me apontava a verdade. Andava sem rumo, sozinha apenas eu, minhas lágrimas e minha dor que parecia me dominar por completo. Me amaldiçoava, amaldiçoava tudo, tudo mesmo até que me choquei contra algo e cai no chão. Quando levantei minhas vistas as direcionando a um homem que demonstrava suas intenções com um sorriso malicioso estampado em seu rosto. Rastejei para atrás, me levantei rapidamente e corri desesperada para longe daquela pessoa com a mente maldosa. Não tive sucesso quando outro homem agarrou meu braço rude, e me olhou com o mesmo sorriso daquele outro, expressando muito bem suas intenções.

– Não acha que não está na hora de uma garota como você está vagando por ai? – Ele me virou fazendo com que eu olhasse em seus olhos negros.

Senti uma mão em minha cintura e quando me virei senti minha garganta ficar completamente seca ao ver o ruivo avaliando todo meu corpo.

– Me solta. – Dei um tranco em meu braço, mas não tive sucesso, ele ainda me segurava firme.

– Por que não nós divertimos um pouco? – Ele disse entre meus cabelos, se aproximando de minha orelha. – Hm? – Ele deu uma leve mordida na mesma. – Oque acha?

– Não toca em mim.

Arrisquei um chute involuntário entre suas pernas, mas que o acertou em cheio fazendo com que ele me soltasse colocando suas mãos entre as pernas gemendo de dor.

– Vagabunda. – Ele veio para cima de mim com tudo me deixando mais amedrontada ainda. – Você vai aprender uma lição agora. – Ele lançou um olhar ao seu conhecido que ainda segurava meu braço.

O homem que apertava meu braço me causando dor no local, me soltou rasgando minha blusa pela gola, transformando-a em trapos e deixando os mesmos cair no chão. Meu busto estava descoberto, me senti desconfortável e com muito mais frio. Sua atenção estava em meus seios ainda cobertos pelo meu sutiã.

– Por favor, não! – Supliquei engolindo em seco.

– Relaxa gata, ainda nem começamos, e eu tenho certeza de que você vai gostar.

Aquele com certeza era o pior dia da minha vida. Comecei a gritar por socorro, e me debater.

– Cala a boca vadia! – Senti um peso em meu rosto, depois de segundos senti um ardor pela região, aquele desgraçado havia me batido.

– Vamos acabar logo com isso. – O cara que estava atrás de mim disse levando suas mãos até a barra da minha calça, a abaixando com dificuldade pois eu me debatia.

Eu gritava por socorro, mas infelizmente parecia que só havia nós trés em todo o mundo, ninguém atendia aos meus gritos e pedidos de socorro. Um deles distribuia beijos por todo o meu pescoço, eu estava com nojo dele e com nojo de mim mesma. O outro agarrava minha cintura me encochando e passando umas de suas mãos pelos meus seios. Cada toque daqueles dois fazia com que meu estomago revirasse, minha cabeça fervesse e meu rosto queimasse em ódio. Derrepente os faróis de um carro nós iluminou, atraindo a atenção daqueles dois imprestáveis para ele.

– Solta ela. – Uma outra voz masculina e rouca preencheu o ambiente calando meus gemidos e pedidos de socorro.

– E por que fariamos isso? – Um deles olhou para o outro homem ainda anônimo.

– Por que se não vocês vão ter um encontro com o capeta ainda hoje. – Os dois riram e o homem anônimo se aproximava de nós, eu poderia estar aliviada, mas na verdade estava com mais medo ainda, a forma com que ele falou fez com que meu estomago se embrulhasse.

A medida que ele foi se aproximando, não consegui ver seu rosto, a mistura da luz forte atrás dele e a escuridão o escondia. Ele apontava uma arma aos dois, fazendo com que eles se afastassem de mim assustados e preenchidos pelo medo.

POV Justin.

A garota com a feição amedrontada, possuía os olhos verdes como uma floresta tropical. Seus olhos transbordavam pavor, ela estava pálida e tremula, oque fez com que eu sentisse mais raiva daqueles dois filhos da puta.

– Vou contar até trés, se vocês não derem o fora nesse tempo transformo os dois em peneira. – Cada palavra que saia da minha boca estava carregada de aversão.

Os dois covardes se levantaram com temor, e correram. Dei trés tiros involuntariamente na direção em que eles haviam saído em disparada. Não prestei atenção se consegui acertar qualquer um dos dois, e voltei minha atenção a garota aterrorizada que me olhava sobressaltada. Ela tentava se cobrir com seus braços, mas não ouve sucesso, pedaços de panos que certamente eram suas roupas estavam jogados no chão, sem nenhuma utilidade. Caminhei até ela e ela evitava qualquer relance com meus olhos, apenas se acolhia em seus braços horrorizada.

– Está tudo bem agora, eu não vou te fazer mal.

Ela estava no mesmo estado, parecia não estar ali, derrepente suas pernas ficaram bambas e ela fraquejou. Segurei antes que seu corpo se chocasse contra o chão, sua pele estava fria, seu corpo estava tremulo e seus lábios completamente pálidos assim como sua pele. Ainda a mantendo em meus braços, retirei minha jaqueta e a envolvi na mesma cobrindo seu corpo exposto. Coloquei-a em meu colo, ela não estava mais em si, estava completamente fraca e frágil. Abri a porta do carro com dificuldade, coloquei seu corpo cuidadosamente no banco, de forma que não ficasse desconfortável e depois arrodeei o carro, tomando meu lugar no banco do motorista e dirigindo o mais rápido possível. Observei seu rosto de lado, lágrimas fugiam com frequência de seus olhos, ela ainda abraçava seus próprios braços e fitava o nada, observando seu estado percebi que ela ainda não estava em si e me mantive em silencio quando na verdade meu estomago estava afundado e eu repleto de remissão. Ela não disse uma palavra o caminho inteiro, parecia que eu estava sozinho em meu carro. Quando me aproximei dos portões de minha casa, os portões foram abertos, abandonei o carro na frente de casa de qualquer jeito e sai dali arrodeando novamente o carro, indo até ela. Quando abri a porta, seus olhos estavam semi abertos e logo depois ela os fechou por completo fazendo com que seu corpo desabasse em cima de mim. A tomei em meus braços e adentrei a casa desesperado chamando a atenção de Logan que assistia TV naturalmente.

– Oque está acontecendo cara? – Logan despertou do sofá assustado.

– Chame um médico, rápido!

Logan saiu do sofá imediatamente, com o celular já em mãos, discou o numero e levou o celular até seu ouvido. Subi as escadas ainda levando a garota anônima em meus braços, entrei no primeiro quarto que vi e felizmente ele estava desocupado. Coloquei seu corpo na cama, desci as escadas rapidamente para ver o andamento das coisas com Logan, ele estava indo ao meu encontro nas escadas.

– Chamou? – Perguntei impaciente.

– Sim, ele chegará aqui dentro de alguns minutos. – Ele disse ainda em seu estado normal.

– Dentro de alguns minutos? eu preciso de um médico agora. – Passei a mão pelos meus cabelos puxando os mesmos.

– Calma, mas quem é aquela garota? oque aconteceu com ela?

– Ela ia ser violentada por dois desgraçados, eu estava passando por perto e resolvi ajuda-lá.

– Desde quando você se preocupa em ajudar alguém? – Ele me questionou confuso.

Eu não sabia como responder aquilo, pois aquela garota foi uma unica exceção...

CONTINUA


Fanfic nova, espero que gostem, comentem ai oque acharam. Alguém ai escreve fanfic e quer ser autora aqui do blog? to fazendo um concurso para escolher autoras, quer participar? clica AQUI, beijo ;3

11 de mai. de 2013

ALAYLM: Capítulo 8 - Mrs. Bieber? that is funny






– Procurando algo querida?

Quando me virei para ver quem era a dona daquela voz feminina, tive a percepção de que era a garota que eu quase atropelei no outro dia. Ela usava uma roupa vulgar e colorida e mascava um chiclete de maneira irritante.

– Uhum, to procurando sua vergonha na cara, mas olha, acho que ela não existe mais ou nunca existiu. – Coloquei a mão no queixo como se estivesse pensativa. – To procurando aqui e até agora nada.

– Olha como você fala comigo. – Ela disse entre dentes avançando para cima de mim. 

– Por que? você vai fazer oque? – Me fiz de desentendida.

– Você está tendo algo com o Bieber? – Ela se afastou cruzando os braços.

– Talvez, por que? – Cuspi minhas palavras a encarando.

– Ah querida, não vale a pena. – Ela se aproximou de mim. – Aposto que ele só está esperando você abrir as pernas. – Ela gesticulou com os dedos.

– Que... – Fui interrompida pela voz de Justin saudando aquela vadia.

– Mia! Oi. – Ele sorriu para ela.

– Oi Jus. – Ela colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha sorrindo para ele, me controlava o máximo para não voar nessa garota.

Justin veio até mim, entrelaçou seus braços pela minha cintura e me selou. Vi o ódio queimar no rosto de Mia, oque me fez sorri.

– Sobre oque estavam conversando? – Justin nos questionou.

– Sobre nada... – Ela foi interrompida por Chris e Chaz.

– Tá pronto Drew? – Chris gritou.

– Pronto para oque? – Perguntei voltando meu olhar para ele.

– Eu vou correr agora com um cara ali. – Ele sorria.

– Eu vou estar torcendo por você Jus. – Mia disse se entrometendo.

– Justin! – Ele a corrigiu, soltei um riso abafado e ela saiu bufando.

– Se você não tivesse chegado eu iria voar nessa garota. – Justin riu. – Qual é a graça?

– Você tem uma carinha de garota doce e quando você fala esse tipo de coisa chega a ser engraçado. – Ele ainda ria.

– HAHA – Forcei uma risada. – Não mesmo.

– Vem, eu tenho que ir. – Caminhamos até os meninos.

– Usa o Batmóvel. – Chris arremessou uma chave a Justin que a pegou ainda no ar. – Eu e Chaz vamos ficar aqui com a Range caso a policia chegue.

Eu escutava tudo aquilo atenta, eles conheciam oque faziam, conheciam carros, a potencia dos carros, davam nome aos carros... eu achei ridícula essa parte, mas Ryan também fazia isso. Justin entregou no "Batmóvel´´, segundos depois chegou outro carro azul escuro e parou ao lado de Justin aonde logo na frente, uma garota segurava uma bandeira.

– Katy vai até lá e recolhe os documentos. – Chris disse entrando na Range Rover preta ao nosso lado.

– Tudo bem. – Respondi assentindo.

Caminhei até os dois carros, passei primeiro no de Justin, me abaixei a altura da janela aonde ele colocava o sinto de segurança.

– Pensei que você não ligasse para a segurança. – Ele me olhou lambendo seus lábios. – Isso não é perigoso?

– Só se a policia chegar, ou eu bater o carro. – Franzi a testa. – To brincando. – Ele riu.

– Idiota, me dá seus documentos. – Justin me entregou sua carteira.

Sai dali indo em direção ao outro carro, quando me aproximei do carro, percebi que um cara me observava chegar pelo retrovisor. Ele soltou uma enorme cortina de fumaça e depois jogou seu cigarro pela janela abrindo um sorriso malicioso.

– Seus documentos por favor. – Estendi a mão.

– Claro docinho. – Ele retirou a carteira de seu bolso me entregando. – Se você procurar bem, pode achar meu numero.

– É mesmo? obrigada eu to bem.

Sai dali, mas não pude evitar de ouvir ele me chamar de "Vadia" retirei meu celular do bolso, peguei o pingente e quando arrodeei pressionei o pingente na lateral de seu carro, e arrastei fazendo um arranhão grande e profundo na pintura do mesmo. Ele não percebeu, oque tornou aquilo mais divertido para mim.

– Aqui estão. – Entreguei os documentos para Chris.

– Valeu. – Ele guardou as carteiras dentro do carro.

– Chaz isso não é perigoso? – Eu estava tão insegura quanto a isso.

– Não, ele é o Bieber Katy. – Ele disse tranquilamente. – Tem ideia do tamanho da moral que ele tem em cima da maioria das pessoas que estão aqui?

– Não. – Respondi mordiscando uma unha.

– Ele manda e desmanda no que quiser aqui, todas as vadias que estão aqui fariam tudo para ir para a cama com ele, os outros caras são tudo puxa saco dele. – Quando Ryan me disse que ele era conhecido por isso, não sabia que chegava a esse ponto.

– Caramba, eu não imaginava que era tudo isso. – Falei normalmente mais estava achando a coisa mais foda do mundo.

– Mas é. – Ele sorriu. – Se vocês estiverem tendo algo, acostumesse ao ser respeitada e odiada senhora Bieber.

– Senhora Bieber? – Ri fraco – Isso é engraçado.

– Olhem, vão dar partida. – Chris chamou nossa atenção aos carros.

Os carros aqueciam o motor, a garota que segurava a bandeira fez gestos e depois os carros voaram sumindo do meu ponto de vista. As pessoas gritavam de uma forma divertida, e depois de um tempo, o carro de Justin surgiu na rua arrancando gritos de todos, não é que ele era realmente incrível. O carro azul escuro chegou logo em seguida e foi parado de qualquer jeito assim como o de Justin. Justin saiu do carro, pegou a chave que o cara do carro azul jogou ainda no ar e veio até mim sorrindo vitorioso, me deu um abraço e me rodopiou me tirando do chão e logo em seguida dei vários selinhos em seus lábios macios.

– Conseguiu de novo! – Chris saiu da Range entregando as carteiras a Justin.

Justin foi até o carro e eu fui atrás, ele deu uma volta avaliando o mesmo. Pelo que eu entendi eles haviam apostado carros, e pelo visto, Justin ganhou o carro azul escuro, eu não entendo dessas coisas de carros.

– Caralho, aonde ele conseguiu esse arranhão? – Ele franziu os lábios e eu não aguentei, comecei a rir. – Tá rindo do que?

– Fui eu que arranhei. – Ele arqueou suas sobrancelhas e eu ainda ria. – Ah Justin, ele me chamou de vadia.

– Nesse caso, poderia ter feito um maior e mais fundo. – Rimos.

– Deixa pra próxima!

– Ae Twist. – Ele gritou e o cara esquisito que perdeu olhou para ele. – Eu não quero o carro!

Justin segurou minha mão e andou até ele em minha frente.

– Você sabe oque eu quero. – Eu não sabia do que eles estavam falando, mas prestava atenção atentamente em tudo.

– Se eu fosse você, não fazia exigências. – O moreno cuspiu as palavras em tom de irônia.

– Eu ganhei, eu faço a exigência que eu quiser. – Justin disse no mesmo tom fazendo com que o moreno bufasse.

– Essa beldade está com você? – Ele sorriu malicioso.

– Está, por que? ciúmes? – Justin riu.

– Bieber e suas piadinhas sem graça.

– Faz oque eu te mandei. – Ele deu as costas me guiando pela mão.

Fomos até a Range aonde os meninos estavam encostados com varias meninas em cima.

– Vamos dar uma volta, encontro vocês aqui depois pode ser?

– Pode, não pretendo sair daqui tão cedo. – Chaz disse malicioso.

Justin assentiu sorrindo e saimos em direção ao carro.

– Coloca o cinto. – Ele se ajeitava no banco.

– Sim senhor. – Sorri.

Justin deu partida de uma forma que fizesse com que eu desse um tranco do banco. Meus cabelos voavam livremente dentro do carro enquanto ele ia até um caminho conhecido por mim. Quando chegamos, estávamos no mesmo lugar aonde fomos no outro dia, sim, o alto daquela montanha aonde tinhamos uma bela vista. Justin gostava mesmo daquele lugar, descemos do carro juntos e ele foi na minha frente parando no gramado antes do penhasco. Justin segurou meu rosto o acariciando com as costas de sua outra mão, logo depois nós beijamos firmemente, aquele beijo, aquele sabor, aquela sensação que só ele me proporcionava.

– Justin? – Ele parou de distribuir beijos próximos a minha boca.

– Oque?

– Quem é aquele cara esquisito?...

CONTINUA

To de castigo e talvez demore pra postar o próximo capítulo, comentem ai se estão gostando e obrigada pelos comentarios, beijos ;*











3 de mai. de 2013

ALAYLM: Capítulo 7 - Is here and now






As roupas de Justin estavam jogadas no chão, formando um caminho até a janela, aonde ele se encontrava sem camisa, soltando cortinas de fumaça lentamente. Ele notou a minha presença e se virou para mim, retirou o cigarro de sua boca e o abandonou em um cinzeiro que havia ali na mesma janela.

– Me desculpe por não ter ficado para assistir seu noivado, mas pode contar com a minha presença no seu casamento. – Ele disse debochado.

– Justin eu... – Ele me interrompeu e deixei escapar um suspiro profundo.

– Isso é, se você me avisar sobre ele. – Ele disse sarcástico

– Me escuta por favor. – Ele continuou me olhando incrédulo. – Nem eu e nem meu noivo queremos esse casamento, nem mesmo nos conhecemos direito, nossas mães querem isso, estão nos obrigando a isso.

– Por que você não me falou sobre isso antes? Por que não me contou Katheryn? – Ele disse entre dentes.

– Por que eu fiquei com medo de você agir assim, de você se distanciar de mim. – Respondi no mesmo tom que ele usou.

– Parece que não deu certo. – Ele desviou o olhar.

– Não fica assim, não pense que estou com você apenas por distração. – Chamei sua atenção novamente para mim.

– Como você quer que eu não pense isso? – Ele fechou sua mão em punhos.

– Por que eu quero você Justin, só você e mais ninguém! – Eu disse firme, senti que aquilo mexeu com ele de alguma forma, porém meu orgulho não deixaria eu ir mais fundo com as palavras.

Justin avançou para cima de mim, colou nossos corpos rapidamente me fazendo soltar um gemido. Seus lábios macios se chocaram contra os meus me causando um pequeno impacto fazendo com que eu me movesse para trás ainda durante o beijo. Suas mãos seguravam meu rosto ao mesmo tempo o acariciando lentamente. Sua língua explorava cada canto de minha boca, assim como a minha na sua. Justin desceu umas de suas mãos, fazendo com que ela percorresse todo meu corpo, parei de beija-lo e arfei ao sentir suas mãos apertarem minha coxa e segurando a mesma contra si. Ele distribuiu beijos do meu queixo ao meu ombro, ao subir até minha boca, ele posicionou sua boca próximo ao meu pescoço e sugou aquela área me fazendo gemer novamente, aquilo deixaria um hematoma, mas eu não me importava, estava me importando apenas com o aqui e o agora. Ele levou suas mãos até minhas costas, a procura do zíper de meu vestido, retirei a cortina de cabelo que envolvia minhas costas, e ele deslizou o zíper lentamente e quando chegou ao fim, meu vestido caiu do chão. Ele teve a visão de todo meu corpo, senti que corei pois estava com uma certa vergonha, nunca nenhum outro homem havia me visto daquela forma, ele mordeu seu lábio inferior e seus olhos transbordavam desejo ao analisar meu corpo de cima a baixo. Passei minhas mãos pelo seu pescoço e o puxei para um beijo, eu fazia carinhos em seus cabelos involuntariamente enquanto ele matinha suas mãos em minha cintura. Levei minhas mãos até a barra de sua calça, ele entendeu muito bem oque eu quis dizer com aquilo, e retirou sua calça voltando a me beijar. Desabamos lentamente na cama, Justin caia por cima de mim com cuidado, ele analisava meus seios mordendo seus lábios rosados. Quando tive a percepção do que acontecia, notei que estávamos completamente despidos de nossas roupas intimas. Ao senti-lo dentro de mim, não contive um gemido involuntário.

– Apenas relaxe. – Ele sussurrou próximo ao meu ouvido, depositando uma pequena mordida na mesma.

Nossos corpos se moviam em um só ritmo enquanto ele ainda estava dentro de mim, ele parecia ter um certo cuidado comigo, um certo carinho ou apenas respeito, acho que ele já tinha a percepção de que eu nunca havia feito isso antes. Gemiamos em avença, aquilo estava me proporcionando um prazer enorme. Quando chegamos ao nosso ápice, soltando juntos um  único gemido, Justin se deitou ao meu lado controlando sua respiração, assim como eu. Ficamos em silencio por algum tempo até que ele se virou para mim.

– Eu não sou boa nisso certo. – Olhava profundamente em seus olhos.

– Você é perfeita. – Ele sorriu me fazendo corar.

– Você fez com que eu sentisse coisas que eu jamais senti. – Passei a língua pelos meus lábios deitando em seu peitoral.

– Isso se chama prazer Katy. – Ele respondeu passando suas mãos pelos meus cabelos, depositando um beijo no topo da minha cabeça.

[...]

Acordei ao lado de Justin, ele me envolvia em seus braços enquanto ainda dormia feito um anjo. Me levantei rapidamente, eu deveria ir embora antes que o sol nascesse. Recolhi minhas roupas que estavam no chão e me vesti, peguei minha bolsa que se encontrava em cima de uma poltrona e procurei pelo meu celular.

– Katy? – Justin disse enquanto abria os olhos bocejando.

– Sim. – Continuei revirando minha bolsa a procura de meu celular.

– Já acordou? – Ele se sentou na cama passando a mão pelos seus cabelos.

– Uhum, eu tenho que ir. – Puxei algo que aparentava ser meu celular e era o desaparecido.

Olhei as horas e eram 4h27 da madrugada, se eu não tivesse acordado, chegaria em casa já condenada a morte.

– Eu te levo até lá. – Ele se levantou.

– Não precisa, eu vim de carro. – Passei a procurar pelos meus sapatos.

– Então eu te ajudo a sair daqui, não saia desse quarto até eu voltar.

– Tudo bem.

Justin saiu do quarto ainda de boxer e minutos depois voltou.

– Vamos, mas não faça barulho, minha mãe tem sono leve. – Ele sorriu e em seguida me selou.

Descemos as escadas em silencio, Justin destrancou a porta me dando um ultimo beijo antes que eu me dirigisse até o carro que deixei na frente de outra casa. Entrei no carro e sai dali enquanto Justin ainda me observava por um pequeno espaço na porta. Eu dirigia rapidamente me lembrando dos acontecimentos da noite passada, cada toque, cada sensação se passava pela minha cabeça com um flashback. Lágrimas escaparam de meus olhos rolando livremente pelo meu rosto, eu não sabia o por que delas, não era por arrependimento, eu não me arrependia de exatamente nada que aconteceu na noite passada, apenas de ter ficado noiva de uma pessoa que eu não amo. Quando cheguei, o porteiro cochilava, então simplismente entrei e guardei o carro de Ryan. Fui até meu quarto sem fazer nenhum tipo de barulho, entrei, joguei a bolsa em cima da cama, retirei os sapatos e entrei no banheiro. Liguei a água deixando ela cair livremente enchendo a banheira, preparei a água com os sais de banho e logo depois de me despi das minhas roupas, entrei na água e relaxei por um bom tempo.

[...]

Meu celular vibrava freneticamente me despertando, eu havia pegado no sono depois que sai do banho.

De: Cody
As: 11h33

Decorou o script? espero que sim, vou passar ai daqui a pouco.

FlashBack On

– Temos que fazer o nosso papel de casal feliz e apaixonado. – Cody se aproximou de mim.

– Isso é verdade. – Sorri bebendo meu suco.

– Que tal sairmos para almoçar amanhã?

– Amanhã? ah.. eu... tudo bem! – Por que eu aceitei isso? me arrependi mentalmente.

– Passo na sua casa ao meio dia, tudo bem?

– Sim, tudo ótimo!

FlashBack Off

Caramba, eu havia esquecido completamente do convite de Cody, e agora, oque eu faço? Justin poderia ficar com raiva se souber que eu me encontrei com ele. Mas isso é apenas uma atuação, um fingimento sem valor,  e ele passaria aqui ao meio dia e eu não estava pronta. Me levantei depressa e me arrumei, não fiz nada no cabelo e nem caprichei muito na maquiagem, me dediquei apenas a cobrir as olheiras. Sai do quarto dando de cara com minha mãe.

– Aonde você vai?

– Almoçar com Cody. – Vi um sorriso se abrir em seu rosto.

– Muito bem, boa sorte, diga a ele que mandei um abraço. – Ela disse irradiando simpatia.

– Digo sim, até mais tarde. – Continuei andando.

– Bom almoço, divirtam-se. – Ela acenava enquanto desaparecia de minhas vistas.

Desci até o jardim da frente percebi que um carro preto surgia ao fim da rua, com certeza era Cody. Caminhei até o carro e entrei no banco do passageiro.

– Oi. – Cody me saldou sorrindo. – Você está linda!

– Obrigada, você também. – Retribui o sorriso.

Cody deu partida no carro, nos levando ao nosso destino. Uma das coisas que eu era grata até hoje, era que Cody poderia ser charmoso, ter estilo, ser divertido e ter um bom papo, é que ele nunca fala as coisas por mal, nunca deu em cima de mim, nunca tentou fazer nada contra minha vontade, tudo bem, só nos falamos 3 vezes contando com hoje, mas tenho certeza de que ele é assim. Ele não estava confundindo as coisas, e isso era bom, não queria que ele realmente se apaixonasse por mim.

– Katheryn? – Ele me tirou do transe. – Chegamos! – Ele já estava ao lado de fora abrindo a porta para mim.

Desci do carro olhando em volta, haviam alguns paparrazis e pessoas olhando, torci tanto para isso não acontecer, espero que Justin não fique como ele estava ontem, existe uma coisa enorme dentro de mim chamada orgulho, e esse orgulho, não me deixaria ir atrás dele novamente, e falar as coisas que eu falei ontem.

– Vamos? – Ele estendeu sua mão para que eu a segurasse, fiquei um pouco pensativa mais segurei. – Você está bem?

– Estou ótima, desculpa, sou nova nisso de atuar. – Brinquei enquanto caminhavamos de mãos dadas até o restaurante escolhido por ele.

– Eu entendo, não tem problema, eu também sou. – Ele parou de caminhar.

– Oque foi? – Perguntei confusa.

– Sorria. – Ele abriu um lindo sorriso se virando a alguns paparazzis, fiz o mesmo.

– Acho que vamos nos sair bem nisso! – Falei de uma forma que só ele escutasse.

– Tenho certeza! – Continuamos andando.

[...]

– Vou descer aqui, obrigada. – Abri a porta do carro saindo do carro de Cody.

– Tem certeza de que é aqui? – Ele me olhou confuso.

– Sim, obrigada. – Olhei em volta me certificando de que era esse o lugar aonde eu tinha ido naquele dia com Justin.

– Então tá, se cuida. – Ele colocou seus óculos escuros.

– Vou me cuidar, até mais. – Acenei enquanto ele ligava o carro.

Cody saiu dali, esperei ele sumir completamente do meu ponto de vista para ir até o local aonde havia ido aquele dia. Caminhei vendo Chris ao lado de fora de um galpão cheio de peças de carros e outras coisas do tipo ao seu redor.

– Estava torcendo para que você não aparecesse. – Ele sorriu.

– É mas eu vim! – Dei língua.

– Maldita hora em que eu vasculhei o celular de Justin procurando seu numero. – Ele disse aquilo me arrancando uma risada irônica.

– Obrigada por ter feito isso, eu nunca encontraria Justin se não fosse por você, e... aonde ele está? – Olhei em volta e não tive sucesso ao procurar Justin, reconheci apenas seu carro.

– Ai dentro.

– Ah tá valeu! – Dei um passo em direção a porta mais Chris me segurou.

– Ficou maluca? – Ele me repreendeu.

– Como assim? – Me soltei.

– Ele está resolvendo umas coisas, tem espere aqui por favor? – Ele tomou minha frente.

– Você não vai me deixar aqui sozinha ou vai?

– Vou, por isso pedi para que você não viesse aqui, mas olha espere aqui fora. – Ele segurou meus ombros. – E para o bem do Bieber, não entre ai dentro por nada.

Depois que Chris disse aquilo a curiosidade bateu em mim de uma forma, em que eu faria tudo para acontecer oque estava acontecendo lá dentro. Chris saiu me deixando ali perdida em pensamentos, me retirei do transe pensando seriamente em invadir aquele galpão e ver oque estava acontecendo, mas as palavras de Chris se passaram pela minha cabeça me fazendo pensar bem. Andei até a lateral daquele lugar, retirei uns ferros do lugar e achei uma pequena falha na parede, aonde poderia ter um pouco da visão do lado de dentro daquele galpão. Chris estava em pé ao lado de outros caras, observando a conversa de Justin e de outro cara, eles estavam sentados em uma mesa, aonde a iluminação era melhor. O outro cara que conversava com Justin fumava e era bem estranho, fiquei um bom tempo observando tudo por aquela falha na parede até que escutei passos de alguém.

– Procurando algo querida?...
CONTINUA


Oi, desculpem se o capítulo ficou meio ruim, eu nunca tinha feito um capítulo como esse (com insinuações de sexo) me desculpem qualquer coisa, obrigada pelos comentarios vcs são umas fofas e eu espero que estejam gostando. Comentem ai e até mais ;3


1 de mai. de 2013

ALAYLM: Capítulo 6 - Tell me what I wanna hear


Meu estomago revirava como se milhares de borboletas voavam livremente dentro dele.

– Ótimo. – Percebi que ele estava proximo de mim quando senti seu hálito de menta polar invadir minhas narinas. – Sua vez de me surpreender Katy. – Ele passou as costas de sua mão levemente pelo meu rosto.

Passei meus braços ao redor de seu pescoço o puxando ainda mais para mim, se é que isso fosse possível. Ele pressionou seus lábios levemente contra os meus, havia um certo desejo nesse beijo leve mas intenso. Nossas línguas não estavam em uma batalha, e muito menos em uma dança, não haviam palavras para descrever, mas faz tempo que eu não recebia um beijo tão bom assim. Justin parou o beijo e eu soltei um suspiro, ele selou meus lábios novamente, foi apenas um selinho, mas as borboletas no meu estomago estavam cada vez mais descontroladas.

– Você me surpreendeu Katy. – Ele imitou o meu tom de voz ao me referir a ele na mesma frase me fazendo rir.

– Tenho certeza que sim. – Respondi convencida.

– Olha. – Ele se sentou voltando sua atenção novamente ao céu. – Quase iamos perdendo.

Quando me virei, percebi que o sol estava quase se pondo, o céu estava em tons de azul e laranja, não era uma combinação, mas soava melhor que uma, havia algumas nuvens formando perfeitos anéis. Me sentei ao lado de Justin apoiando minha cabeça em seus ombros, observamos tudo em absoluto silencio mais com um lindo sorriso no rosto.

– Uau. – Quebrei o silencio.

Justin riu fraco mas não me respondeu, era como se procurasse as palavras.

– Justin? – Ele se distraiu voltando sua atenção para mim.

– Oque?

– Nada.

– Pode falar. – Ele insistiu.

– É sério, não é nada. – Katheryn sua idiota eu me odeio, voltei a observar o sol.

– Katy? – Justin me fez voltar minha atenção para ele. – Oque foi aquilo hoje mais cedo?

– Aquilo hoje mais cedo? – Perguntei me fazendo de desentendida.

– É, a sua crise de ciúmes. – Ele riu.

– Aquilo não foi uma crise de ciúmes. – O repreendi.

– Aé, então foi oque?

– Foi... – Ok, oque eu iria inventar agora? – eu só não acho certo aquele bando de oferecidas dando em cima de você e do Chris. – Gaguejei mais consegui terminar.

– Não acha certo? sei...

– Queria ver se fosse você no meu lugar. – Gesticulei com os dedos.

– Eu não deixaria um monte de marmanjos em cima da minha garota. – Sorri ao ouvir aquilo.

Perai, perai, eu to ficando louca ou ele disse "minha garota"? meu estomago começou a revirar novamente, minhas mãos estavam soadas  e eu estava em um nervosismo indescritível.

– Sua garota? – Forcei uma risada. – Desde quando sou a sua garota? – Ele riu.

– Sempre foi, quando eu coloquei os olhos em você já tive a certeza de que você seria minha. – Ele disse convencido.

– Não acha que está sonhando muito Bieber?

– Acho que você está louca por mim e deveria admitir isso. – Dessa vez, sua voz soou mais rouca, e ele se aproximava de mim novamente, ele quer me deixar louca ou?

– A unica coisa que eu vou admitir é que você está blefando. – Mordi meu lábio inferior.

– Estou? tem certeza? – Assenti com a cabeça. – Olha só você, está transbordando nervosismo. – Ele falou proxímos aos meus lábios, chegou a toca-los, mas não me beijou, e novamente, seu halito de menta polar estava presente em minhas narinas.

– Como vou saber que não sou mais uma em sua wishlist? – O nervosismo se multiplicou.

– Muito fácil Shawty... sabe por que? – Ele selou nossos lábios rapidamente.

– Por que? – Vamos, diga oque eu quero ouvir, torcia mentalmente.

– Por que você é a unica de toda ela Katy.

Haviam fogos de artificio em toda a minha mente, sorria de orelha a orelha e logo nos beijamos novamente. Nossos corpos estavam colados, nossas respirações ofegantes apenas em um ritmo, era impressionante oque aquele garoto fazia comigo, como ele fazia eu me sentir com seus beijos, com cada toque.


– Quer ir comer alguma coisa? – Ele se levantou.

– Pode ser. – Ele me deu as mãos para me ajudar a levantar.

O caminho foi o mais divertido, falamos besteira, cantamos com o som quase no ultimo volume e depois Justin me fez rir com suas piadas super sem graça que só ele ria, mas que me divertia bastante. 

– Coloca isso, e... acho que tá meio escuro pra você usar óculos escuros. – Ele me entregou sua jaqueta.

– Tudo bem, eu dou um jeito. – Peguei a jaqueta.

Vesti sua jaqueta, aonde parecia habitar seu cheiro. Levantei a gola e continuei com meus óculos escuros mesmo estando a noite. Entramos na lanchonete, ela não estava tão cheia, mas as pessoas não paravam de nos olhar, escolhemos a mesa e logo uma moça sorridente veio nos atender.

– Boa noite, sou Maria e vou atender vocês essa noite. – Ela era tão doce e simpática. – Vocês já sabem oque vão pedir?

Eu não tinha ideia do que queria comer, escolhi a primeira coisa que bati o olho no cardápio.

– Eu quero um cheese salada com bastante batata frita e uma coca cola.

– Sim. – Ela terminava de anotar o meu pedido. – E o senhor? 

– Eu vou querer o mesmo.

– Ok, o pedido de vocês ficara pronto daqui a alguns minutos. – Ela saiu para atender outros clientes.

– Justin. – Chamei sua atenção. – Você acha que estão me reconhecendo?

– Não – Ele riu. – Acho que estão estranhando o fato de você está de óculos escuros a essa hora. 

– Você gosta de pessoas te perseguindo e flashes? se gostar posso tirar os óculos agora.

– Não tudo bem, você está ótima assim. – Ele sorriu.

[...]

Sai do banho enrolada em uma toalha, já era a terceira ou quarta vez que meu celular dava alerta de mensagem. Peguei o mesmo que estava jogado na cama vibrando e abri as mensagens.

De: Justin 
As: 19:46
Não vai rolar mesmo de te ver hoje?

Sorri bobamente ao ler aquilo, havia falado no telefone com ele mais cedo e disse que não dava, hoje era o meu noivado, droga, o dia menos esperado por mim.

De: Katy
As: 19:47
Eu já te expliquei o por que de não, mas eu posso dar um jeito mais tarde.

De: Justin
As 19:47
Minha garota! 

Larguei o celular, e peguei minha roupa que estava em cima da cama. Me vesti e me calcei, depois escolhi jóias para complementar e me maquiei. Gostei da minha criação, e estava me sentindo linda usando tudo aquilo. 
  
– Katheryn! – Meu pai me chamava batendo na porta. – Está pronta? pretendo descer ainda hoje.

– Só um minuto. – Gritei me levantando.

Arrumei a bagunça que fiz rapidamente e abri a porta, meu pai me esperava com um largo sorriso.

– Você está linda minha filha.

– Obrigada. – Franzi a testa. – Pai, tem como você ir lá em baixo e dizer que houve um pequeno problema e que eu não vou poder descer hoje?

– Não. – Ele riu fraco. – Vamos, eu estou aqui com você. 

Meu pai estendeu seu braço para que eu o segurasse. Assim fiz e fomos assim até as escadarias do salão principal, aonde todos nós esperavam. Quando chegamos no topo da escadaria, todos olharam para nós, minha mãe sorria de orelha a orelha, Cody estava ao lado de seus pais no fim da escadaria a minha espera, eu queria que qualquer coisa me tirasse dali naquele momento. Os cliques começaram, alguns aplausos também, mas minha atenção parou ali em cima dele. Justin! Ele estava ao lado de uma mulher dos olhos claros, com uma bebida em sua mão e uma câmera em seu pescoço. Ele sussurrou sorrindo "Surpresa" e me lançou uma piscadela. Isso não vai dar certo.

– "Dando inicio ao noivado, a princesa Katheryn acaba de chegar no salão." 

Todos  começaram a aplaudir e eu forcei um sorriso chegando ao fim das escadas, Justin não sorria mais, ele analisava tudo incrédulo, me olhou e balançou a cabeça negativamente entregando a câmera para a mulher de olhos claros e deixando o salão rapidamente. 

– Justin! – Gritei mas sem sucesso ele deixou o salão sem olhar para trás.

– Filha vem, os pais do Cody querem te conhecer! – Ela segurou eu braço.

3 horas de pura chatice, meu pesadelo havia se tornado real. Conheci seus pais, fiz uma pequena entrevista com a mulher que estava com Justin, ou melhor, a mãe dele, Cody me deu um lindo anel e fizemos um lindo papel na frente de todos. Convencemos todos naquele salão que estavamos super apaixonados e tenho que admiti, Cody e eu dariamos belos atores para papéis principais em filmes românticos. Enquanto isso tudo acontecia, meus pensamentos não saiam de Justin, eu queria fugir e ir atrás dele, mais esperei até o fim daquilo tudo que apesar de ter durado aproximadamente 4 horas, pareciam décadas que se passavam rastejando. Terminamos de se despedir dos convidados e subimos para os nossos quartos Entrei no quarto retirando os sapatos e as jóias. Entrei no closet e demorei um tempão até conseguir tirar aquele vestido, peguei outro mais simples, e peguei também uma bolsa, coloquei meu celular, óculos e um casaco com capuz, uma das coisas mais uteis para mim. Peguei o sapato que estava atrás da porta, tranquei a mesma e silenciei meus paços pelo corredor que parecia destacar até mesmo o volume da minha respiração. Quando cheguei na garagem submersa do Ryan, peguei o primeiro carro e sai dali pelos fundos, aonde o pessoal do buffet e da decoração estavam saindo. Não foi difícil, eu só me misturei com eles e sai normalmente. Pensei em ir em vários lugares durante o caminho, mas resolvi ir direto a sua casa. Estacionei o carro de qualquer jeito na frente de uma casa vizinha a do Justin. Desci do carro nervosa, oque eu faria? batia na porta? entrava de uma vez? e se a mãe dele, cujo eu esqueci o nome estivesse ai? resolvi entrar. As únicas luzes que estavam acesas eram as da cozinha, fechei a porta sem fazer barulho e caminhei até o corredor, fui até seu quarto aonde a porta estava apenas encostada então resolvi entrar. As roupas de Justin estavam jogadas no chão, formando um caminho até...
CONTINUA
Ois, me desculpem, eu disse que ia postar 1 dia sim e outro não, mas acabou não dando muito certo por que eu virei adm de uma página do fb aonde tem que postar diariamente, e se não postar acumula e tem que postar depois, enfim, eu acabei deixando acumular e estava postando até agora pouco. Espero que gostem desse capítulo, sorry se tiver algum erro ou slá, oque será que o Justin tá aprontando? comentem ai e divulguem se poderem, bjx :3